Primeiro inventaram o NAPSTER, um sistema que permitia varios utilizadores de varias partes do mundo conectarem-se e trocarem musicas.
Bastava ter o programa grátis instalado, e pensar numa musica, para a ter grátis 2Horas depois.
A seguir a coisa refinou-se.
Apareceu o AUDIOGALAXY que permitia saber as musicas dos outros ( ou seja, de todo o mundo) mesmo sem eles estarem on-line.
Era só fazer o pedido, e esperar que esse utilizador se ligasse para a musica chegar ao nosso computador.
Mas que estivessemos a dormir.
E continuava tudo de borla.
De repente, este sistema de troca de ficheiros explodiu, e hoje há um 100numero de outros programas que sendo clones de anteriores, se destinam ao mesmo efeito.
Ou seja, trocar musicas grátis entre utilizadores.
A RIAA (ind. discografica do EUA), tentou processos aos criadores dos programas primeiro, e aos utilizadores desses programas depois.
Sempre sem sucesso, até porque descobriu finalmente que as leis não são iguais em todos os paises, e é perfeitamente normal um americano ter a sua base cibernética no Burkina Fasso.
O que quer dizer que a lei a aplicar será sempre a do país da base, muitas vezes complacente com a situação, sobretudo porque ainda usam modems de 9.8KB como standart, e todos eles controlados por empresas de alguma forma estatais que beneficiam com o negócio crescente.
A industria discografica mundial anunciou recentemente perdas de 20% sobre a venda de musica em CD. Mas esqueceu-se de dizer que essas perdas eram sobre lucro expectado, o que na realidade transforma uma perda num ganho.
Recentemente as musicas foram colocadas em venda directa na net ao preço de 0.99 USD o que dará nesta altura sensivelmente 0.80€ por musica, um preço razoavel tendo em conta que 20 musicas (maximo por CD) custam 17€ tendo ainda a vantagem de serem escolhidas pelo utilizador.
O negócio tem ido bem apesar da pirataria continuar, contrariam tudo e todos.
Mas a RIAA, além de ter falta de visão para o mercado, e de se ter deixado ultrapassar pela APPLE, agora quer mais...
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