A direcção geral do bananal com sede em Bruxelas vem dizer que a partir de 2040 não vai haver mais peixe no mar, como se a gente acreditasse nisso.
Corta daqui e corta dali, o peixe é cada vez menos segundo o governo.
Talvez por isso o governo decidisse castigar os grandes culpados, ou seja, aqueles que pescam com cana por desporto durante 1 mês por ano.
Um desporto muito caro, diga-se de passagem, já que o valor das licenças que vão ser impostas acabam com a vontade da maior parte dos pescadores.
Um dia de pesca que muita vezes resulta em nada, custa 3 euros de isco, mais a gasolina do transporte e a licença do Socrates. Tudo junto passa a valer 3 ou 4 quilos do melhor linguado da praça que é certo e fresquinho.
Curiosamente, na mesma altura em que o governo castiga os pescadores de cana, a quota da pescada que segundo o Socrates está em extinção, é mantida acima do racional com muito regojizo do governo.
E tem mais...
O governo quer obrigar a distancias minimas entre pescadores, porque o cardume quando aparece não é para todos.
Ou seja.
Os pescadores são obrigados a manter uma distancia minima de 10m entre eles, sendo que a responsabilidade dessa distancia não é daquele que chega em segundo lugar, mas sim do que já lá estava.
Humm...
O Guterres não conseguiria fazer melhor lei.
Pior ainda...
Com estas novas licenças, vamos deixar de ter pescadoras da semana.
É que ninguem se vai prostituir para engordar o Teixeira.
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