- Desculpe lá mas não tenho nada a ver com isso

Antigamente, era costume ir a uma repartição publica e dar com um erro que nos prejudicava a vida sem termos culpa nenhuma.
Mas entretanto surgiram os computadores e os serviços foram aligeirados.
Ufa...finalmente podiamos contar com o rigor da computação!
Houve até putos que deixaram de saber a tabuada e passaram a fazer as contas no telemovel durante os exames, entre duas SMS que respondiam ás perguntas mais dificeis a partir de casa de um amigo mais marrão.
Mas enfim... é o rigor do progresso.
O que aconteceu na realidade foi os erros deixarem de ser singulares e passarem a ser plural.
Continuam, e continuam pior do que antes.
Agora, quando se erra, há sempre alguem para culpar que nunca os trabalhadores. A culpa já tem nome e chama-se computador.
Aconteceu com os professores e está agora a acontecer com os médicos.
Como dizia o outro, é facil é barato e lixa logo ás centenas de uma vez.
E o computador nunca é despedido.