- Os ingleses eram espiões

A insistencia com que a comunicação social portuguesa mencionava que a libertação dos ingleses havia sido uma dadiva do Irão, deixava antever mais qualquer coisa.
Essa qualquer coisa chegou.
Os ingleses eram espiões, e portanto o piolhento nuclear tinha razão, e portanto os ingleses deviam estar mesmo dentro de aguas terrotoriais iranianas, e portanto foi realmente um acto de misericória a sua libertação em vez do seu fuzilamento
E portanto o Irão é o bom da fita, e os ingleses são os agressores.
A comunicação Social está feliz, e os esquerdistas estão radiantes.
Morte ao Bush! Que ainda não se sabe como, foi o culpado disto tudo.
Como chegaram a esta conclusão?
O Comandante ingles tinha dito uns dias antes que a sua missão era fazer vigilancia, inspecionar navios suspeitos de furar o bloqueio das Nações Unidas, e recolher informações.
De recolher informações a fazer espionagem foi um passo.
Se isso não servisse, seria o facto de um dos militares ter ido á casa-de-banho, e inadvertidamente ter olhado fixamente para as costas iranianas n o horizonte.
Faltava apenas apurar se estavam ou não em aguas territoriais iranianas.
O piolhento diz que sim, os ingleses dizem que não.
Mas palavra contra palavra, a duvida dá sempre vantagem aos esquerdistas.
Esqueceram-se foi de dizer que qualquer militar tem a obrigação de recolher informações e fazer relatórios, já que o Tony Blair não tem tempo de os acompanhar para fazer isso.
Viva o piolhento e morte ao Blair! Aliás, ao Bush! E ao Blair tambem já agora!
Morte ao Grande Satã.
Morte a si. a mim, e aos outros ocidentais que andam a estorvar a expansão do Islão da paz e da tolerancia!