Bloqueia rato - aviso

AVISO/DISCLAIMER - 18+ - XXX rated (às vezes)

Este blogue é destinado a um público que possua a maturidade e vontade suficiente para o compreender, tal como é:
UM REFLEXO DESTE MUNDO ABSURDO!
Contém imagens, expressões e mensagens que podem ferir as susceptibilidades individuais, por vezes existe sentido de humor (de qualidade duvidosa), noticias e fotos anormais (bem anormais de preferência), porque de normalidade estamos nós fartos.

Se não concorda, não satisfaz os requisitos ou, ainda, se é menor de idade, está, desde já, avisado: RUA! Procure outras tretas com que se entreter, sff!!!



segunda-feira, março 26, 2007

- Quem é amigo, quem é?

Portugal andou durante decadas a pagar a maior barragem do mundo em Moçambique, oferta do senil (o tal da auto-denonimada descolonização exemplar).
As facturas iam chegando, e Portugal paga.
Não são precisos inquéritos nem comissões de fiscalização.
Paga e cala.
Quando as facturas deixaram de chegar, a construção deu-se por concluida e o governo moçambicano disse que já não precisava de mais nada dos portugueses.
Os sul-africanos começaram a receber então a electricidade a preços ridiculos já que nem eles nem Moçambique tinham tido despesa com a construção da barragem, e foram eles que forneceram o partido do governo quando da guerra fraticida a seguir á saida dos portugueses.
A semana passada houve uma explosão num paiol em Moçambique.
Um paiol cheio de munições que não souberam ser acauteladas, e como agora os pretos já não se matam entre si, e o unico divertimento é assustar manadas de animais selvagens para cima de campos minados que precisam de ser neutralizados, o inevitável aconteceu. 100 Mortos e outros tantos estropiados, que possivelmente ainda hão-de vir parar a Portugal para nós cuidarmos deles.
De borla, como as chamadas da PT.
Como todos nós sabemos, Moçambique tem-nos ajudado sempre que é preciso, e nós decidimos retribuir mandando toneladas de medicamentos grátis (exacto, como as chamadas) para o povo irmão com o qual ainda temos uma divida do tempo em que por lá andámos a ajuda-los a descer das arvores para virem comer a uma mesa.
Em vez dos habituais meses de demora até á chegada da ajuda, o envio foi rápido desta vez, e já começamos a parecer-nos um pais civilizado.
Parabens ao governo que se lembrou dos necessitados, da mesma maneira que ajuda sempre a tempo e horas os nacionais carenciados.
Dito de outra forma: Quanto conseguiria o governo baixar as taxas hospitalares se o valor desses medicamentos revertesse para os nossos doentes?

1 comentário:

Ingenium disse...

ou se retirasse as "taxas moderadoas" abusivas às vitimas uma vez que os agressores nunca na vida as vão pagar... Para ajudar os portugueses nunca há €€€, para os outros os euros surgem do nada, ainda para mais quando somos insultados pelos seus dirigentes, como quando aconteceu com as cartas de condução angolanas.